Notícias

Temer assina decreto que regulamenta o RenovaBio

15 de Março de 2018

Notícias

O presidente Michel Temer assinou, na noite desta quarta-feira (14), decreto que regulamenta o RenovaBio, com o objetivo de estimular a cadeia de biocombustíveis.

A assinatura ocorreu em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), onde o presidente participou do encerramento de conferência alusiva à abertura da safra de cana 2018/19, promovida pelo Santander em parceria com a consultoria Datagro.

Segundo Temer, o RenovaBio é um novo capítulo de uma agenda de modernização e importante para o desenvolvimento do setor.

"Diria, pelo entusiasmo que vejo da plateia e dos que me cumprimentaram, dos que se manifestaram, penso que o RenovaBio, de todos os atos, será um dos mais importantes desse governo", disse Temer.

O presidente disse ainda que o agronegócio é responsável por grande peso positivo no PIB do país.

"Enfrentamos momentos muito difíceis, em setores que sofreram muito. O setor de etanol, principalmente, talvez tenha sido o que mais sofreu", disse o ministro (Minas e Energia) Fernando Coelho Filho.

A assinatura do RenovaBio é vista pelo mercado como o início da regulamentação da política nacional de biocombustíveis.

O programa foi uma das bandeiras do Ministério de Minas e Energia para estimular a cadeia de biocombustíveis, incluindo o etanol, afetados pela recessão e pela política da ex-presidente Dilma Rousseff que travou a Petrobras no reajuste de preços da gasolina.

Sob Temer, o preço passou a flutuar conforme as condições no mercado internacional.

Eficiência

O programa vai representar ganhos de produtividade e eficiência, segundo Elisabeth Farina, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar).

"[Sua regulamentação] Vai estimular o investimento privado", disse Plinio Nastari, presidente da Datagro, durante o evento.

Entre os objetivos do projeto, alvo de intenso lobby do setor sucroenergético, estão valorizar os biocombustíveis nacionais e garantir previsibilidade de investimentos.

O RenovaBio envolve duas metas, nacional (induzir a redução competitiva e eficiente da intensidade de carbono da matriz de combustíveis) e individual (distribuidoras de combustíveis deverão comprar créditos de carbono emitidos pelos produtores de biocombustíveis).

Fonte: Folha de S. Paulo - 14/03/18

Veja também