Tereos e VLI inauguram armazéns de açúcar

A francesa Tereos e a VLI inauguraram na ontem os dois armazéns de açúcar construídos nos terminais do porto de Santos e em Guará, também em São Paulo, frutos de uma parceria estabelecida pelas duas empresas. O investimento somou cerca de R$ 205 milhões.

Com capacidade total para 240 mil toneladas, os dois armazéns vão apoiar o aumento estimado em 60% das exportações da Tereos nesta safra, para 1,15 milhão de toneladas de açúcar bruto.

O armazém localizado no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), unidade da VLI em Santos, tem capacidade para armazenar 115 mil toneladas de açúcar bruto. O segundo armazém, também concluído nesta safra, está em um terminal da VLI em Guará, município da região do interior paulista, onde estão localizadas as unidades industriais da Tereos. A instalação tem capacidade para 125 mil toneladas, das quais 80 mil são destinadas para a armazenagem de açúcar da Tereos.

O executivo Jacyr Costa Filho, membro do Comitê Executivo Global da Tereos disse que o investimento deve reduzir as emissões de gás carbônico do grupo em 220 mil toneladas por ano.

Os terminais fazem parte do acordo de longo prazo assinado pelas duas empresas em junho de 2018, e receberam investimentos de R$ 145 milhões da Tereos e de R$ 60 milhões da VLI. O acordo prevê uma capacidade de transporte de 1 milhão de toneladas de açúcar bruto por ano.

Em maio de 2019, a Tereos começou a embarcar todo o seu volume de açúcar bruto pelo sistema ferroviário integrado da VLI. As cargas partem do terminal de Guará por meio do sistema ferroviário operado pela VLI e são transportadas até o Tiplam.

A VLI já movimenta cerca de um terço do açúcar exportado pelo porto de Santos e, no primeiro semestre de 2020, o volume movimentado pela companhia foi 19% maior do que no mesmo período do ano passado. A VLI espera ampliar os volumes transportados no médio e longo prazo com a maior capacidade dos novos armazéns. A inauguração contou com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Fonte:  Valor Econômico – 17/11