13 de Dezembro de 2018
Notícias
A Toyota vai lançar hoje o primeiro veículo híbrido flex do mundo. A cerimônia de apresentação ocorrerá no Palácio do Planalto, em Brasília, e contará com a presença do presidente Michel Temer. Os Ministros da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, e de Estado de Minas e Energia, Moreira Franco, também comparecerão. Embora nem a empresa nem o governo federal tenham divulgado informações sobre o produto, sabe-se que ele será o Prius.
Contatada pelo AutoPapo, a Toyota limitou-se a confirmar sua participação na solenidade no Palácio do Planalto, mas informou que os dados técnicos do veículo só serão revelados nesta quinta-feira. Todavia, é certo que o conjunto mecânico do Prius Flex será praticamente o mesmo do modelo a gasolina, apenas adequado ao uso também de etanol.
Em desenvolvimento há alguns anos, Toyota Prius Flex será revelado em solenidade em Brasília
Do ponto de vista mecânico, esse processo de adaptação é o mesmo que ocorre em veículos movidos apenas a combustão e inclui a utilização componentes específicos no sistema de injeção eletrônica e na tubulação de combustível. Desse modo, o Prius Flex vai manter o motor 1.8 associado a uma unidade elétrica com baterias.
No Prius atual, a potência combinada é de 123 cv. Individualmente, o propulsor a combustão gera 98 cv e 14,2 kgfm de torque, ao passo que o elétrico desenvolve 72 cv e 16,6 kgfm. A transmissão é automática do tipo CVT. A configuração movida apenas a gasolina custa R$ 125.450.
Toyota desenvolve o Prius Flex desde 2015
A chegada do Prius Flex ao mercado não constitui uma surpresa. O modelo foi revelado à imprensa no último mês de março, ainda em fase experimental. Na época, um veículo chegou a percorrer um trajeto de aproximadamente 1.500 km entre São Paulo (SP) e Brasília. Naquela ocasião, o CEO da Toyota para países de América do Sul e Caribe, Steve St. Angelo, chegou a declarar que o objetivo da empresa era produzir o primeiro veículo híbrido flex do Brasil.
O projeto do Prius Flex começou a ser elaborado em 2015. Isso significa que a Toyota já teve tempo de sobra para concluir todo o desenvolvimento. Segundo o fabricante, o modelo tem alto potencial de reabsorção do CO2 gerado pela queima do próprio combustível.
Autopapo – 12/12/18
Veja também
18 de Abril de 2024
Futuro do setor bioenergético brasileiro é tema de debate da Revista CanaOnlineNotícias
18 de Abril de 2024
Brasil apoia iniciativa indiana para sediar Aliança Global de BiocombustíveisNotícias
18 de Abril de 2024
Produtores brasileiros de etanol podem ser os primeiros beneficiados da indústria de SAFNotícias