26 de Abril de 2018
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O uso de fungicidas já é uma ferramenta consolidada em diversas culturas de elevada importância econômica no Brasil, tais como soja, milho, algodão e citros. A prática, que há 15 anos era uma incógnita, já foi incorporada ao processo produtivo, com amplos benefícios para os produtores.
Enquanto isso, na cultura canavieira o uso de fungicida ainda é considerado uma novidade, a grande maioria de unidades sucroenergéticas e produtores de cana opta por realizar o controle fúngico exclusivamente através da adoção de variedades resistentes.
Mas pesquisadores alertam que apenas esse procedimento não é suficiente para garantir o cultivo satisfatório da cultura no Brasil. Além disso, a substituição varietal pode ocasionar redução nas produtividades, pois os materiais mais produtivos tendem a não contar com características de resistência.
Por conta disso, é importante que se crie a tradição ou costume de se utilizar fungicidas em cana-de-açúcar. A utilização racional desses produtos pode ser o choque tecnológico que a cultura precise. “Creio que a substituição varietal sempre será parte do manejo de produção nos canaviais.
Entretanto, os fungicidas, principalmente aqueles que promovem incrementos de produtividade, também devem fazer parte do manejo cultural da cana-de-açúcar no Brasil, pois eles viabilizam a manutenção de materiais suscetíveis, mas de ótimas características agronômicas”, ressalta o gerente de desenvolvimento técnico de mercado para cana-de-açúcar, café, citros e amendoim da BASF, André Luís Mattiello.
Fonte: CanaOnline – 25/04/2018
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