Notícias

‘Vamos continuar investindo no carro eletrificado’, diz presidente da Nissan

06 de Maio de 2020

Notícias

Depois de lançar o 100% elétrico Leaf no Brasil, marca japonesa não pensa em parar de lançar novos modelos eletrificados no país; próximo deles deve ser o SUV Kicks híbrido

Apesar dos graves impactos financeiros causados pela pandemia da Covid-19, segundo o presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, a marca deve dar sequência aos planos de lançar novos modelos eletrificados no país.

No ano passado, a montadora japonesa trouxe para o Brasil a segunda geração do elétrico Leaf. A expectativa neste ano era do lançamento de uma versão híbrida leve do SUV Kicks, o que segue no radar da Nissan para o Brasil. 

“Com relação ao carro elétrico, vai ser interessante ver como ele vai se desenvolver no mundo (no momento pós-pandemia). Pode ir para uma evolução muito mais rápida, pela demanda que ele possa ter, como também pode ser que ele atrase todos os investimentos por conta da necessidade de colocar dinheiro em projetos que deem retorno mais rápido. Mas eu acredito que aqui, no Brasil, nós vamos continuar investindo no carro eletrificado”, afirmou Silva.

De olho no protagonismo

Para o executivo, a alta aposta da Nissan nos carros com motor híbrido no Brasil é uma forma de ser protagonista no período de transição do mercado brasileiro até a consolidação dos modelos 100% elétricos. “O carro eletrificado é uma forma que a gente tem de entrar nesse mercado, não só com o elétrico, mas com um carro que você tenha uma autonomia maior e em que você tenha ainda o motor a gasolina ou etanol”.

Durante a Live do Tempo, Marco Silva também falou sobre o Programa Rota 2030, do governo federal, que prevê uma série de mudanças e investimentos no desenvolvimento de tecnologias automotivas no país.

“O Brasil vai ter que abrir as portas para importação de tecnologia de veículos, mas nós temos que ter uma indústria competitiva aqui, para isso precisa de investimento e que as condições de mercado no país sejam melhoradas. Mas é um programa muito forte, que dá uma direção, um guia sobre o futuro da nossa indústria”, avaliou.

 

Fonte: O Tempo - 05/05 

 

Veja também