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Workshop do CTBE sobre RenovaBio aborda modelagem que definirá as metas do programa

03 de Outubro de 2017

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Ao mesmo tempo em que a aprovação do RenovaBio – marco legal dos biocombustíveis no Brasil – parece estar cada vez mais próxima de se concretizar.

Representantes de diversos pontos da cadeia de biocombustíveis estiveram reunidos para discutir a modelagem econômica que fará parte do programa e auxiliará na composição das metas de descarbonização.

Além de empresários, pesquisadores e representantes das mais importantes instituições ligadas aos combustíveis no país, também estiveram presentes o diretor de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Miguel Ivan Lacerda, e o coordenador geral de etanol do MME, Marlon Arraes.

O evento aconteceu na última sexta-feira (29), no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE).

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a modelagem econômica é uma ferramenta formada por um conjunto de modelos interativos relativos aos biocombustíveis e seus substitutos fósseis, considerando aspectos econômicos, produtivos, energéticos e ambientais.

Ou seja, enquanto a RenovaCalc funciona como uma calculadora que definirá quantos CBios as companhias irão emitir, a modelagem seria uma calculadora ainda mais complexa, que dará o indicativo das metas totais e anuais para o Comitê de Monitoramento de Biocombustíveis e Combustíveis (CMBC), conforme previsto no fluxograma do RenovaBio.

 “Precisamos olhar muita coisa. Existem balizadores para a definição dessa meta, pois a sociedade não pode ter os combustíveis renováveis a qualquer preço”, afirma Arraes. Em outro momento, Lacerda complementa: “O modelo que nós desenvolvemos – assim como a calculadora – é robusto, mas ele ainda pode ser melhorado.

“Quando cheguei hoje de manhã, estava confiante da aprovação do RenovaBio, mas agora, no meio do evento, essa confiança aumentou muito”, Miguel Ivan Lacerda (MME)

Entre as instituições que fizeram apresentações no workshop estavam CTBE, EPE, Datagro, ANP, Finep, Unica, Mapa, Cade, Mahle e Embrapa.

Cada uma delas apresentou modelagens econômicas que acreditam ser capazes de suportar as demandas de um programa como o RenovaBio. “A modelagem econômica do programa está praticamente pronta. Faltam pequenos ajustes”, acrescentou Lacerda.

(Fonte: CTBE – 02/10/17)

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